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Incorporação de lama de alto forno em cerâmica vermelha

RESUMO:

Este trabalho tem por objetivo caracterizar um resíduo siderúrgico, a lama de alto forno, e avaliar o efeito da sua incorporação até 20% em peso nas propriedades e na microestrutura de uma massa argilosa. O resíduo foi submetido a ensaios de caracterização mineralógica, química, física e morfológica. Foram preparados corpos de prova por prensagem uniaxial a 20 MPa para queima em forno de laboratório a 900 ºC. As propriedades físicas e mecânicas avaliadas foram: retração linear, absorção de água e tensão de ruptura à flexão. A microestrutura das cerâmicas queimadas foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que a lama de alto forno é constituída predominantemente de compostos de ferro e de material carbonoso. A granulometria deste resíduo é favorável à incorporação em cerâmica vermelha. Entretanto, o resíduo ocasionou um efeito deletério nas propriedades físicas e mecânicas da cerâmica queimada.

AUTORES

C.M.F. Vieira, C.A.C.M. Dias, A.V. Mothé, R. Sánchez, S.N. Monteiro

PALAVRAS-CHAVE

caracterização; cerâmica vermelha; lama de alto forno; microestrutura; propriedades; resíduo

Lama vermelha da indústria de beneficiamento de alumina: produção, características, disposição e aplicações alternativas

RESUMO:

A lama vermelha, resíduo da indústria de beneficiamento do alumino, é gerada a partir do refino da bauxita para produção de alumina (Al2O3) através do processo Bayer. Este trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre a produção da lama vermelha, suas características, métodos de disposição final, problemas ambientais provenientes de uma disposição inadequada e aplicações alternativas para o seu aproveitamento econômico.

AUTORES

E.B.S. Filho; M.C.M. Alves; M. Da Motta;

PALAVRAS-CHAVE

Lama vermelha, processo Bayer, tailing, bauxita

Ocorrência de Fungos Micorrízicos Arbusculares em resíduo da mineração de bauxita revegetado com espécies arbóreas

RESUMO:

Avaliou-se a ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em tanques contendo resíduo da mineração de bauxita cultivados com espécies arbóreas inoculadas com Glomus clarum Nicol. & Schenck e Gigaspora margarita Becker & Hall na fase de viveiro. Acacia holosericea A. Cunn. ex G. Don juntamente com Sesbania virgata (Cav.) Pers. ou uma mistura de várias espécies foram transplantadas em tanques contendo resíduo de bauxita. Coletaram-se amostras de resíduos em agosto/1998 (estação seca) e abril/1999 (estação chuvosa), extraíram e identificaram-se os esporos de FMAs. Determinaram-se a densidade dos esporos de FMAs, a densidade relativa, a freqüência de ocorrência de cada espécie por período de amostragem e o índice de abundância e freqüência (IAF). A densidade dos esporos e a diversidade das espécies de FMAs foram baixas sob ambas as coberturas. Um maior número de esporos de Glomus clarum, e alto IAF, foram detectados no substrato cultivado com Acacia holosericea e Sesbania virgata na época seca. Isto também ocorreu em ambas as áreas na época chuvosa. Não foram encontrados esporos de Gigaspora margarita em ambas as áreas, nas duas épocas. Independentemente da inoculação, verificaram-se esporos de Archeospora leptoticha (Schenck & Smith) Morton & Redecker, Entrophospora colombiana Spain & Schenck, Acaulospora mellea Spain & Schenck e Glomus macrocarpum Tulasne & Tulasne em abundância.

AUTORES

A.L. Caproni, A.A. Franco, J.R.D. de O. Granha, E.L. Souchie

PALAVRAS-CHAVE

Amazônia; diversidade; mineração; revegetação; esporos

Cerâmica vermelha incorporada com lama fina de aciaria

RESUMO:

Este trabalho tem por objetivo avaliar o efeito da incorporação de até 20% em peso de lama fina de aciaria, proveniente de uma indústria siderúrgica integrada, na microestrutura de argila caulinítica utilizada para a fabricação de tijolos e telhas, bem como avaliar a inertização de elementos potencialmente tóxicos através de ensaios de lixiviação e solubilização na cerâmica incorporada. Corpos-de-prova foram obtidos por prensagem uniaxial a 18 MPa e queimados a 900ºC. A microestrutura na região de fratura, originada em ensaio de resistência à flexão dos corpos-de-prova queimados, foi observada por microscopia eletrônica de varredura. A identificação das fases cristalinas de queima foi realizada por difração de raios-X. Os resultados indicaram que a lama fina de aciaria contribui para o incremento de hematita na cerâmica queimada e que sua incorporação em 20% em peso altera a microestrutura da cerâmica argilosa criando regiões de falhas que contribuem para o decréscimo da resistência mecânica da argila.

AUTORES

C.M.F. Vieira, S.C. Intorne, F. Vernilli Jr, S.N. Monteiro

PALAVRAS-CHAVE

Cerâmica vermelha; lama fina de aciaria; meio ambiente; microestrutura; resíduo

Incorporação de lama de mármore e granito em massas argilosas

RESUMO:

A utilização de resíduos industriais como aditivos na fabricação de produtos cerâmicos vem despertando um crescente interesse dos pesquisadores nos últimos anos e está se tornando prática comum. Este trabalho descreve a variação do comportamento de uma argila utilizada numa indústria de cerâmica vermelha, resultante de adições de uma lama de mármore e granito, tal como é produzida em uma indústria de beneficiamento de pedras ornamentais do estado do Rio Grande do Norte. Misturas de argila e rejeito (10 - 50% em peso) foram compactadas uniaxialmente e sinterizadas a temperaturas entre 950 e 1150 °C. Os resultados obtidos por análise química e mineralógica (DRX e FRX), análises térmicas (DTA, TG e dilatometria), medidas de distribuição granulométrica, porosidade, absorção de água e tensão de ruptura à flexão, revelam que a lama de mármore e granito pode ser incorporada na massa de argila sem perda ou comprometimento das propriedades dos corpos sinterizados de cerâmica vermelha.

AUTORES

J.B. Silva , D. Hotza, A.M. Segadães, W. Acchar

PALAVRAS-CHAVE

Lama de mármore e granito, cerâmica vermelha, reciclagem